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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015


Quais são os elementos essenciais da mensagem do evangelho?





 
Pergunta: "Quais são os elementos essenciais da mensagem do evangelho?"

Resposta: 
A palavra "evangelho" significa "boas novas" e é mais bem definida como a mensagem de perdão do pecado através da obra expiatória de Jesus Cristo. É essencialmente o plano de resgate de Deus para aqueles que confiam em Seu divino Filho a fim de se reconciliarem com um Deus justo e santo. O conteúdo essencial da mensagem salvadora é claramente definida para nós na Bíblia.

Na primeira carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, ele expõe o conteúdo da mensagem do evangelho: "Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão. Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15:1-4).

Nesta passagem, vemos três elementos essenciais da mensagem do evangelho. Primeiro, a frase "morreu pelos nossos pecados" é muito importante. Como Romanos 3:23 nos diz: "pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus." A realidade do pecado precisa ser reconhecida por todos que se aproximam do trono de Deus para a salvação. Um pecador deve reconhecer o desespero de sua culpa perante Deus para que o perdão possa ocorrer, e ele deve entender que o "salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). Sem esta verdade fundamental, nenhuma apresentação do evangelho é completa.

Segundo, a pessoa e obra de Cristo são componentes indispensáveis do evangelho. Jesus é tanto Deus (Colossenses 2:9) quanto homem (João 1:14). Jesus viveu a vida sem pecado que nunca poderíamos viver (1 Pedro 2:22) e é o único que podia morrer uma morte substitutiva pelo pecador. O pecado contra um Deus infinito requer um sacrifício infinito. Portanto, ou o homem, que é finito, tem de pagar a pena por um período infinito de tempo no inferno, ou o Cristo infinito deve pagar essa penalidade uma só vez. Jesus foi à cruz para pagar a dívida que devemos a Deus pelo nosso pecado, e aqueles que são cobertos pelo Seu sacrifício herdarão o reino de Deus como filhos do rei (João 1:12).

Terceiro, a ressurreição de Cristo é um elemento essencial do evangelho. A ressurreição é a prova do poder de Deus. Apenas Aquele que criou a vida pode ressuscitá-la após a morte, só Ele pode reverter o horror da própria morte, e só Ele pode remover o aguilhão da morte e da vitória da sepultura (1 Coríntios 15:54-55). Além disso, ao contrário de todas as outras religiões, o Cristianismo possui um Fundador que transcende a morte e promete que os seus seguidores farão o mesmo. Todas as outras religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim era a sepultura.

Finalmente, Cristo oferece a sua salvação como um dom gratuito (Romanos 5:15; 6:23) que só pode ser recebido pela fé, independente de quaisquer obras ou mérito de nossa parte (Efésios 2:8-9). Como o Apóstolo Paulo nos diz, o evangelho é "...o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego" (Romanos 1:16). O mesmo autor inspirado nos diz: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo" (Romanos 10:9).

Estes, então, são os elementos essenciais do evangelho: o pecado de todos os homens, a morte de Cristo na cruz para pagar por esses pecados, a ressurreição de Cristo para oferecer a vida eterna àqueles que O seguem e a oferta do dom gratuito da salvação a todos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

                                                          Reforma ou Halloween?



O dia 31 de outubro é lembrado por dois eventos distintos e com propósitos igualmente diferentes.
Por um lado, comemora-se também o Halloween – o dia das bruxas. É vista por muitos como brincadeira infantil e diversão. Sua origem data de tempos antigos, quando os druidas (magos de origem celta) realizavam cerimônias de adoração ao "deus da morte" ou ao "senhor da morte", "Samhain", em 31 de outubro, noite em que o deus da morte convocava os maus espíritospara reunir-se na última noite do ano para examinar os acontecimentos do futuro e voltar aos lugares em que haviam vivido na terra.

Era o dia mais apropriado para todo tipo de adivinhações sobre o casamento, sorte, saúde e morte. Dia especial em que os pagãos invocavam a ajuda do diabo para esse fim. Enfim, uma data na qual há uma grande aproximação com as forças ocultas maléficas.
Por outro lado, cristãos lembram da Reforma Protestante, iniciado nesta data, quando o padre Martinho Lutero afixou na porta do castelo em Wittemberg as suas famosas 95 teses, convocando um debate. Tinham a seguinte introdução: “Debate sobre o esclarecimento do poder das indulgências. Por amor à verdade e pela necessidade de trazê-la à luz, será discutido em Wittenberg o que abaixo segue, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero. Aqueles que não podem debater este assunto pessoalmente conosco, poderão fazê-lo por escrito. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!”
Lutero buscava a volta do cristianismo puro e simples, a volta ao básico, à doutrina bíblica dos apóstolos. Havia uma necessidade urgente de reforma na igreja e nos costumes e tradições que estavam distantes da verdade bíblica. Muitos andavam errantes se perdiam por não conhecerem a verdade e a seguirem.
No livro do profeta Oséias é dito que “meu povo se perde por falta de conhecimento” (Oséias 4.6).
Nossa sociedade, também hoje, perece por falta de conhecimento da verdade. É necessário voltar ao básico. Vivemos um caos em todos os sentidos: social, político, moral. A reforma é urgente, também hoje. Não uma reforma eclesiástica, mas uma reforma na vida e modo de viver.
Reformar significa dar ou receber uma nova forma, tornar-se outro, fazer diferente. Normalmente, a ideia de reforma implica um movimento, um caminho, uma trajetória de melhora: aquilo que não está bom, que está estragado, corrompido, precisa ser reformado, isto é, precisa ganhar uma nova forma.
Para isso é necessário voltar ao básico. É necessário conhecer a verdade para poder aplica-la à vida. Jesus diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
Por isso, antes de dar atenção a brincadeiras estúpidas e infantis, voltemos ao básico, reformemos nossas vidas e modo de viver à luz da verdade. E seremos de fato livres e felizes.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Uma Igreja em Comunhão
(At. 2:12-16)

Meus irmãos e minhas irmãs eu gostaria de meditar com vocês mais uma vez sobre a Igreja de Jesus. O comportamento da Igreja de Jesus nos últimos tempos tem me chamado a atenção. Primeiro porque têm surgido movimentos por todos os lados, ministérios e mais ministérios com o nome de Igrejas. O momento da música cristã sadia, hoje em dia é chamado de gospel. A palavra gospel na verdade significa evangelho em inglês. Porém muita gente não dá conta disso e pensa que se trata simplesmente de um nome chique porque sua pronúncia é diferente. Tem muita gente famosa entrando nessa somente porque o nome é bom e atrai as pessoas.
Na verdade fizeram da música gospel, que na verdade é música evangélica, um grande negócio. Aliás, estão fazendo do evangelho de Cristo um meio de ganhar dinheiro, muito dinheiro. São inescrupulosos nesse sentido. Os artistas estão emigrando-se do mundo onde estavam e migrando-se no mundo “gospel”. O público evangélico é menos exigente e aqui está vendendo muito bem. Até mesmo a Rede Globo que nunca gostou de evangélicos, agora tem investido na divulgação dos CDs e de artistas gospel. Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, isso é muito preocupante para quem pensa na Igreja de Cristo como algo sério que tem como objetivo implantar o Reino de Deusnos corações e não o “Reino deste mundo”, que é o que de fato está acontecendo.
Grandes homens de Deus do passado estão se preocupando em comprar rede de emissora de televisão, rede de emissora de rádio.
A preocupação com as Megas-Igrejas é latente e salta aos olhos. A vaidade dos“grandes pregadores” também cresce a cada dia. Menos uma coisa: A comunhão entre os irmãos e irmãs. Quanto mais tecnológico o mundo fica, quanto mais e melhores meios de informações temos à nossa disposição, mais distantes tornam-nos, uns dos outros e umas das outras. Temos transformado as nossas Igrejas em clubes onde quase sempre existem grandes aglomerados de pessoas, quando existem. E sem comunhão. Distantes uns dos outros. Porque em muitos casos nem isso. Pouca gente vem aos cultos com regularidade. Eu falo com regularidade. Porque as pessoas vêm, mas de maneira irregular.
Aqui em Lins nós somos mais ou menos duzentas pessoas que estão realmente na Igreja. Mas quantas estão nos cultos? Se viessem todas regularmente as teríamos todas aqui e o templo cheio.  Mas como isso não acontece então à conclusão a que chegamos é que as pessoas vêm aos cultos, porém não com freqüência. Talvez por aquilo que eu disse acima. Falta de comunhão entre os irmãos. Não estamos realmente ligados uns aos outros. A  razão do sucesso da Igreja primitiva e dos prodígios que os apóstolos faziam estava na comunhão entre os irmãos.  Eles estavam sempre de acordo uns com os outros e isso causava admiração dos de fora a Igreja crescia.
Releia o texto bíblico acima. A Igreja de Cristo é corpo. Como corpo tem muitos membros e são também, diferentes uns dos outros, porém trabalham em verdadeira harmonia.  Quando um irmãzinho está destoando dos demais acaba por prejudicar todo o resto do corpo. Por isso temos insucesso e mau funcionamento no corpo de Cristo que é a sua Igreja.
Estamos juntos, mas sem comunhão. Existem casos até que suportamos um determinado irmão com muito sofrimento.
Queridos e queridas urge que procuremos viver em paz uns com os outros, umas com as outras e em plena comunhão.
A Palavra de Deus diz que isso se chama entranhados afetos. É isso mesmo. Precisamos estar grudados uns aos outros e umas nas outras como corpo de Cristo que somos. Comunhão. Koinonia. Amém.
Rev. Jesué Francisco da Silva

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

                            A MENSAGEM CENTRAL DO EVANGELHO




 A MENSAGEM CENTRAL DO EVANGELHO - MARCOS – 1.14,15

Introdução

Qual seria a mensagem de Jesus para os dias de hoje? Será que ele pregaria as mesmas coisas que pregou há quase dois mil anos atrás? Após o seu batismo e tentação no deserto, ele iniciou a suas pregações na Galileia. Não veio pregando prosperidade, sucesso, mas a urgência do Reino de Deus. A essência de sua mensagem era o Reino de Deus.
1. Galileia, lugar em que Jesus iniciou seu ministério (Lc 4.14,15), foi também o lugar onde ele cresceu. Era considerada uma região inferior, desprezada; ninguém esperava algum bem de lar (Jo 7.4). Era uma região de muitos pobres, desprezados pelos judeus. Porém, havia uma promessa para aquela região (Mt 4.12-17). Fazia parte dos planos de Deus que a luz brilhasse nas trevas (Rm 5.20).
2. A mensagem de Jesus – pregava o evangelho do Reino (1.14b). O conteúdo do Evangelho é o Reino de Deus.
2.1. Evangelho – significa boa mensagem. “É boa mensagem porque Deus em Cristo cumpriu suas promessas a Israel, e o caminho da salvação foi aberto para todos”.
2.2. Reino – é o governo dinâmico e soberano de Deus. É Ele reinando no coração daqueles que crêem. O Reino é a vontade de Deus sendo feita aqui na terra (Mt 6.10). O Reino em sua plenitude é escatológico. Mas Jesus também disse que ele está dentro de nós (Lc 17.20). O Reino é chegado a vós, pois os demônios são expulsos (Mt 12.28); os homens estão sendo libertos da escravidão satânica (Mc 1.28). O Reino vem com todo poder arrancando o homem das garras de Satanás.
 Quando se diz que o Reino de Deus está próximo não está querendo dizer que vai chegar daqui a pouco, como quem fala de proximidade de tempo. O que Jesus está dizendo é que o Reino de Deus é acessível. (Champlin).
Ø
3. A mensagem do Reino é urgente. O tempo está cumprido – já chegou – está acessível a todos (v.15a).
 O evangelho de Jesus é a afirmação de que o Reino de Deus está disponível, desde já, para todos aqueles que abandonam o reino do eu, abrem mãos de sua pretensão de ser, para si mesmo, o padrão do bem e do mal.
Ø
4. Condição para entrar no Reino de Deus: Conversão – (v.15.b)
 Conversão – voltar-se ou retornar-se, dá meia volta; voltar-se do pecado para Deus. “Conversão é a nossa resposta espontânea ao chamado do Evangelho, pela qual sinceramente nos arrependemos dos nossos pecados e colocamos nossa confiança em Cristo”.
Ø
 A conversão autêntica para Deus, sob quaisquer circunstâncias, envolverá sempre auto-humilhação no íntimo, uma verdadeira mudança de coração, busca sincera pela face do Senhor (At 26.18).
Ø
À CONVERSÃO ESTÃO RELACIONADOS DOIS ELEMENTOS:
4.1. ARREPENDIMENTO – (grego metanoia) significa mudança de mente, de atitude, de comportamento. É virá às costas para o pecado.
4.2. FÉ – é a atitude mediante a qual o homem abandona toda a confiança em seus próprios esforços e passa a confiar somente em Cristo.
 A verdadeira fé é a que tem a sua sede no coração e está enraizada na vida regenerada. É uma firme convicção efetuada no coração pelo Espírito Santo. É uma confiança sincera nas promessas de Deus em Cristo.
Ø
 Fé não é um poder dirigido a Deus; não é um poder que O atrai. Fé é um dom de Deus.
Ø
Conclusão
Nos dias atuais o Evangelho de Cristo, que tem como essência o Reino de Deus, tem sido substituído por outra mensagem, a auto-ajuda. Ao invés de pregar a vinda do Reino, fé e arrependimento, prega-se auto-ajuda. Além disso, pregadores da auto-ajuda têm também substituído:
 O engajamento na busca de justiça social pela busca do sucesso individualista;
Ø
 A preocupação em formar pessoas de caráter pela preocupação de formar pessoas de sucesso;
Ø
 O compromisso com o cumprimento do dever pela satisfação da vontade.
Ø
RESULTADO DA AUTO-AJUDA
 Pastores carismáticos, de muito sucesso, mas sem caráter;
Ø
 Crentes gananciosos, prósperos, mais sem nenhum compromisso com o Reino de Deus.
Ø
A presença do Reino trás transformações morais e espirituais. A pregação de Jesus é um convite ao arrependimento. Diferente do que se prega hoje.
A NOSSA MENSAGEM DEVE SER: “O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO ARREPENDAM-SE E CREIAM NO EVANGELHO”

sexta-feira, 11 de setembro de 2015



A confiança requer que você coloque sua agenda nas mãos de Jesus, crendo que o tempo
dele é perfeito para todas as coisas em sua vida. Sua natureza humana quer que as boas coisas aconteçam imediatamente, não mais tarde. Mas você aprende a crer e a esperar que as coisas aconteçam no tempo perfeito de Deus à medida que amadurece na vida cristã. Confiar em Jesus freqüentemente significa não saber como Ele irá realizar algo e quando Ele o fará. Mas não
saber “como e quando” fortalece sua fé e lhe ensina lições de confiança. Lembre-se: a confiança não é herdada, é aprendida. O tempo desempenha um papel importante para aprender a confiar em Jesus. À medida que você experimentar a fidelidade do Senhor, vez após vez, desistirá de
confiar em si mesmo e colocará sua vida nas mãos habilidosas de Deus. Esse é um lugar maravilhoso para estar! Confia no Senhor,pois ele que cuidar de você
“De maneira nenhuma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”
(Hebreus 13.5)

     É uma promessa maravilhosa! Não é tão difícil aceitar essa promessa, pela fé, quando não somos assolados por grandes provações. Mas se estivermos em uma hora escura – quando o Senhor a permite – com medo e solidão, então precisamos confirmar nossa fé e nos agarrar nessa promessa de Deus. Sim, Jesus também está conosco mesmo que não notemos ou não sintamos nada. Mesmo nessa condição devemos e queremos dar crédito inabalável a esta palavra.
O Senhor não diz: “não ficaras abandonado...”, mas com garantia extra fala: “[Eu] não te deixarei...”. Ninguém menos que o próprio Senhor ficar com você!
O Senhor também não diz “não vos deixarei” mas “não te deixarei”. O Senhor não se dirige a massa, mas ao individuo. Jesus Cristo é tão poderoso, que ele toma conta de você de tal maneira como se existisse somente você neste mundo e não mais de sete bilhões de pessoas. –“Não te deixarei”

Na segunda parte do versículo vemos que o Senhor ainda sublinha o que disse: “Jamais te abandonarei”. Em outras palavras Ele reforça e repete, como se fosse dizer: “Não importa o tamanho da provação, Eu lhe dei dupla promessa de estar com você!” Davi experimentou isso no vale da sombra da morte: “... não temerei mal algum, porque tu estas comigo” (Salmo 23.4). De hoje em diante louvem a Jesus, crendo que Ele está convosco nas vinte e quatro horas do dia, apesar de nossos sentimentos.Tenha esta certeza

quinta-feira, 3 de setembro de 2015



Que dizer sobre adivinhos e benzedeiras?


Sobre os adivinhos, curandeiros, benzedeiras, etc., que benzem para curar alguma doença, essas coisas, é verdade? Elas curam, tiram mal-olhado…?
E também sobre o candomblé que há na Bahia, que se mistura com a Igreja Católica, quando há a lavagem das escadas da Igreja do Sr. do Bonfim, como fica a Igreja diante disso? E as pessoas que dizem que vê a aura das pessoas, que vêem espíritos, como aquela mulher que estava no ”programa Gugu”, que foi junto com ele ao Carandiru e lá via almas sofrendo, etc., Isso então é tudo visão que o demônio dá à essas pessoas?
A Bíblia ou Igreja do Senhor Jesus não autoriza tais práticas sincretistas , essas benzedeiras não fazem algo legal e deve ser evitado. A mesma condenação pesa sobre os adivinhos, necromantes, cartomantes, búzios, etc; devem ser totalmente evitados, pois é uma prática que é pecado contra o primeiro mandamento, pois busca-se poder ou informação sem a vontade de Deus.
Sobre essas pessoas que vêem espíritos a Igreja recomenda cautela; pois ensina que os espíritos de pessoas não se manifestam; pode ser ação do demônio ou apenas ação da própria pessoa no campo natural ou paranormal; não se deixe levar por isto.
A Igreja condena todo tipo de sincretismo (mistura) religioso, pois as crenças dessas seitas, candomblé, macumba, etc, não se coadunam com a fé da Igreja Cristã

domingo, 23 de agosto de 2015

    O amor que devemos aprender, 1 Cor 13









Em I Coríntios 13:4-7, a Bíblia nos fala sobre o amor. Ela diz que: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

No grego antigo, havia três palavras que significavam amor: "eros", "phileo" e "ágape". Eles usavam a palavra de acordo com o tipo de amor a que estavam se referindo.

A palavra "eros" se referia ao amor sexual e, como sabemos, deve existir dentro do casamento.

A 2a palavra "phileo" significava o amor que existia entre pais e filhos, e entre irmãos. Este tipo de amor, que se desenvolve com o tempo, também deve existir no casamento.

Por último, temos o amor "ágape" que é o mais profundo e o mais sublime de todos. Este amor sempre caracterizou Deus. Em João 3:16 a Bíblia nos mostra o tão grande amor do nosso Deus quando diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho..." Existe maior amor do que este? Encontramos também este amor expresso em I Coríntios 13:4-7 . Um casamento fundamentado no AMOR ÁGAPE pode sobreviver a qualquer tipo de tempestade, desencontros, desavenças, etc. Se alicerçamos nosso casamento no AMOR ÁGAPE, a palavra de Deus se torna realidade quando Ele diz: "o amor nunca acaba". Certamente este tipo de amor precisa ser aprendido e esta aprendizagem exige muito esforço e conhecimento. Todos precisamos aprender a amar. Mas, para que um casamento seja feliz é necessário existir estes três tipos de amor.





Em I Coríntios 13:4-7, Deus nos mostra as 15 características do amor que eu e você devemos expressar em nossas vidas:

1. A Bíblia nos diz primeiramente que o amor é SOFREDOR. Se tenho dentro de mim esta qualidade de amar alguém, então custo a ficar zangada, nunca levanto a voz ou perco a calma.

2. Em seguida, aprendemos que o amor é BENIGNO. Se tenho esta tão preciosa característica, então sou uma pessoa bondosa e criativa em pôr minha benignidade em prática. Procuro sempre elogiar em vez de criticar. Vejo sempre, na outra pessoa, algo positivo.

3. A Bíblia nos ensina também que o amor NÃO É INVEJOSO. Se possuo este tipo de amor, não fico com ciúmes quando a outra pessoa tem, por exemplo, um emprego melhor do que o meu; não fico insegura se a outra pessoa é mais capacitada ou mais atraente do que eu.

4. O amor NÃO TRATA COM LEVIANDADE. Se realmente amo, como digo, então não procuro ser o centro das atenções nas conversas, nem me gabo das minhas habilidades, fazendo com que meu noivo ou marido se sinta inferior ou deixado de lado.

5. A Bíblia continua dizendo que o amor NÃO SE ENSOBERBECE. Se tenho este tipo de amor, então não sou orgulhosa, nem arrogante diante da pessoa que amo. Não espero ser bajulada para fazer o que é de minha responsabilidade. Não procuro fama para mim mesma.

6. O amor NÃO SE PORTA COM INDECÊNCIA. Com esta outra característica do amor, não sou grosseira para com a pessoa que amo. Não sou sarcástica nem crítica. Procuro, cada vez mais, demonstrar meu amor com cortesia.

7. Na Palavra de Deus vemos também que o amor NÃO BUSCA OS SEUS INTERESSES. Este tipo de amor não é "auto-centralizado" mas "outro-centralizado". Não me centralizo nem focalizo em mim, mas sim naquele a quem amo, buscando seu bem eterno, suas necessidades reais-eternas. Estou sempre procurando descobrir os interesses dele. Não sou possessiva com aquela pessoa que amo, não vivo exigindo os meus direitos e querendo que faça a minha vontade.

8. Aprendemos ainda que o amor NÃO SE IRRITA. Se amo, não me exaspero, nem fico facilmente amargurada. Se amo não procuro ficar sempre na defensiva, nem sou super- sensível.

9. O amor NÃO SUSPEITA MAL. Se amo verdadeiramente, tenho que demonstrar que, de todo meu coração, confio em quem amo e tenho dentro de mim a capacidade de perdoar. Não procuro me vingar pagando o mal com o mal.

10. A Bíblia nos diz que o amor NÃO FOLGA COM A INJUSTIÇA. Com este amor na minha vida, nunca vou me regozijar quando a pessoa que amo falha, nem quando recebe a justa punição, muito menos quando recebe injustiça, seja ela pequena ou grande.

11. O amor FOLGA COM A VERDADE. Se é só a pessoa que amo que recebe o elogio ou recompensa que em parte também caberia a mim, eu assim mesmo me alegro.

12. Deus nos ensina que o amor TUDO SOFRE. Se amo, sou capaz de suportar qualquer tipo de provação ou angústia pelo bem daquele a quem amo.

13. O amor TUDO CRÊ. Com este amor, confio na pessoa que amo. Creio nela e no seu valor diante de Deus.

14. O amor TUDO ESPERA. Se estou realmente amando, creio que Deus está agindo na vida da pessoa que amo, trabalhando e moldando como o oleiro faz com o barro. Nunca desanimo.

15. O amor TUDO SUPORTA. Pela pessoa que amo sou capaz de tudo suportar. Não fico desanimada, nem triste.





Finalmente, podemos dizer que o AMOR ÁGAPE é aquele amor que se dá e se sacrifica pelo mais alto bem da outra pessoa. Tal sublime amor prático é completamente abnegado, ou seja, busca o que é melhor para aquele que ama. O AMOR ÁGAPE também é dedicado, ou seja, continua amando aconteça o que acontecer.

Um excelente treinamento para o casamento: "Mostre amor pelas pessoas da sua família. Lembre-se que você não tem que esperar até 'sentir' amor. Aja agora e procure amá-las

sábado, 13 de junho de 2015

Princípios para um Namoro Cristão
 


 

Namorar todo jovem quer, mas como fica os princípios de Deus num namoro cristão? Como devem se comportar, agir e continuar um namoro dentro das bênçãos de Deus? Princípios para um Namoro Cristão

O namoro cristão é uma preparação. Um período extremamente importante na vida de dois jovens cristãos e de muitas responsabilidades. Representa um período de transição entre dois jovens ou adultos, um homem e uma mulher, crentes no Senhor Jesus Cristo, sendo que ambos devem ter um bom nível de maturidade. Ambos mantém um bom ritmo de comunicação, sendo através deste relacionamento orientados e preparados por Deus para um futuro casamento. Namoro cristão deve sempre visar o casamento. Um namoro que não tem como alvo um futuro casamento, sequer deve ser iniciado.

Embora o desejo seja que ambos se tornem íntimos em seu relacionamento, isso não quer dizer liberdade no aspecto físico e muito menos liberdade sexual entre o casal de namorados. A relação sexual está destinada a ser desfrutada apenas entre pessoas devidamente casadas (Hebreus 13.4; Gênesis 2.24; Cantares de Salomão 4.12; 1Tessalonicenses 4.3-5; Colossenses 3.5-6; 1Coríntios 6.15-20; 1Timóteo 5.22; 2Timóteo 2.22).

Este é um período de conhecimento mútuo, conhecimento da alma, do coração, nunca do físico um do outro. O aspecto físico está destinado para depois do casamento. Portanto, exige disciplina própria, vigilância constante. É um tempo onde se obtém oportunidade de duas personalidades diferentes se harmonizarem, conhecerem um ao outro. Comunhão espiritual é fator primordial. Lembre-se que quanto mais próximo cada um estiver de Deus, mais próximo estarão um do outro. Este período também serve para confirmar a perfeita vontade de Deus para a vida de ambos.


 

O padrão de Deus para um namoro bem sucedido é este:
 


1) Espiritual – forte. Deus em primeiro lugar, nunca seu namorado (a).
2) Vontade, emoções e mente dentro do plano de Deus.
3) Corpo (físico) – sob controle.

Quando um namoro está fora do padrão de Deus, o que acontece é justamente o contrário:1) Espiritual – fraco. A sensibilidade espiritual está cauterizada.
2) Emoções, vontade e mente – descontrolada.
3) Físico – sensual.

Portanto, fora do padrão de Deus ocorre que o lado espiritual fica cauterizado; a mente, a vontade e as emoções raciocinam de forma sensual e o físico fica corrupto. Uma pergunta séria a se pensar: A vontade de Deus é mais importante que o seu namoro? Como Começar um Namoro Cristão?

Alguns aspectos são importantes para um começo no namoro cristão. Geralmente não sou de estabelecer uma idade certa para alguém namorar. Antigamente isso era o costume, hoje com o decorrer dos tempos e uma mudança na cultura não se faz mais tal coisa. Porém, ainda assim, existem pais que estabelecem uma determinada idade para que seus filhos venham a poder namorar. Eu creio que isso é benéfico e sábio por parte dos pais, mas não uma exigência.



 

Vejamos alguns requisitos importantes para se começar um namoro:
 


1 . Salvação - Ambos os jovens ou adultos devem ser verdadeiramente salvos, ou seja, ambos já devem ter aceitado a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador pessoal (João 3.16; Lucas 19.10; Romanos 10.9-10).

2. Maturidade física e Espiritual -  Não devem ser crianças, pois maturidade é importante e essencial no relacionamento entre duas pessoas (Efésios 4.13; 1Coríntios 14.20).

3. Comunhão com Deus -  Primeiramente Deus deve estar sendo uma fonte de luz em sua vida, uma fonte de vigor espiritual. Se não tiver comunhão com Deus, nunca será abençoado em qualquer tipo de relacionamento (1João 1.6-7).

4. O rapaz inicia - Em nosso tempo moderno é "comum" uma moça querer iniciar um namoro. Mas isso fere o princípio bíblico. Mesmo num namoro, o rapaz é o líder, é ele quem deve iniciar, é ele quem deve pedir à moça para namorar.

5. Permissão dos pais - Ambos os pais dos pretendentes devem estar de acordo com o namoro. Isso demonstra confiança e honra dos filhos para com seus pais. Um namoro onde os pais não apóiam, geralmente resulta em muitas dificuldades. Isso não significa que os pais são a autoridade final no namoro, significa que estão querendo a bênção paterna para o relacionamento.

6. Apoio do seu pastor - Isso é importante e muitas vezes negligenciado pelos cristãos. O pastor de ambos deve apoiar e dar sua bênção. Pode ser que pastor veja coisas que eles não estão vendo e por isso é importante receber o apoio, o conselho deste servo de Deus.

7. Comunicação e visitas - Deve-se procurar estabelecer um determinado ritmo nas visitas por parte do rapaz à casa da moça. É claro que não todos os dias. Estabelecer uma boa comunicação entre ambos.

8. Confiança dos pais - No decorrer do namoro, deve procurar ganhar e manter a confiança dos pais. Verificar como é a relação entre a pessoa e seus pais. Procurar ser sensível para qualquer mudança.


 

Como Continuar um Namoro Cristão?
 

1. O interesse deve estar voltado para a personalidade da pessoa, a parte imaterial. É importante que isso esteja bem claro na mente dos namorados.

2. O interesse deve ser estabelecido na parte espiritual da pessoa, não em seu corpo físico, não no dinheiro que o outro tem, não no carro, na casa, na popularidade, na beleza, etc. A parte espiritual é a mais importante sobre todas. Mais uma vez: quanto mais próximos estiverem de Deus, mais próximos estarão um do outro. O contrário também é verdadeiro: quanto mais longe estiverem de Deus, mais longe ficarão um do outro.

3. Reconheça que cada cristão é chamado de propriedade particular, pessoal, peculiar de Deus (1Pedro 2.9). O namorado que não respeita tal fato está desrespeito os princípios de Deus e desrespeitando o próprio Deus, bem como a pessoa, a família dela, a Palavra de Deus e o futuro casamento.

4. Evitar contato físico exagerado. Todo namorado gosta de receber um carinho, beijos e abraços. Porém, deve-se parar por aqui. Procure a todo custo evitar continuar os avanços físicos, como tocar em outras partes do corpo da moça, por exemplo. Isso pode provocar desejos sexuais que não pode ser satisfeito devidamente antes do casamento (1Tessalonicenses 4.3-8; 1Coríntios 7).

5. Existem condições onde a freqüência de visitas deve ser limitada. Isso exige paciência por parte de ambos. Algumas vezes a saúde, doença, serviço militar, estudos, trabalhos, deveres pessoais impedem que estejam juntos. Sejam pacientes nessas horas.

6. Cautela com o modo de vestir, cautela em sua conversa, cautela em seu comportamento e mesmo nos gestos. Lembre-se de semear um ambiente agradável em que vale a pena estarem juntos.

7. Evitar ficar sozinhos em ambientes fechados e por muito tempo. Procure estar em atividades com outros jovens, ou seja, procure envolver seus amigos em suas atividades.


 

Qual o Perigo de Acariciar?
 

* Mata a espiritualidade de ambos os namorados.
* Pode fazer com que fiquem cegos para os valores verdadeiros, as virtudes de cada um.
* Pode fazer com que abaixem os padrões da moralidade.
* Pode conduzir para a realização do ato sexual não permitido por Deus antes do casamento.
* Pode conduzir para depravação, destituição da dignidade.
* Pode conduzir para o desenvolvimento de um desejo de satisfação não natural.
* Pode causar frustração e nervosidade.
* Pode conduzir para um casamento errado, com a pessoa errada.
* Pode conduzir para contrair doenças.
* Pode conduzir ao desrespeito mútuo.



 

Conselhos Práticos:
 

* Nunca case com alguém que não seja cristão (2Coríntios 6.14-18; Amós 3.3).
* Ore para a escolha de Deus (Salmo 37.5; Provérbios 3.6).
* Evite casar sob pressão (Romanos 12.1-2). Não case pensando que sua vida se endireitará depois do casamento. Não case com alguém pelo qual não tenha respeito.
* Não case cedo demais ou de repente (Tiago 1.4-5). Procure ver sua relação com Deus, os hábitos da pessoa, os pais, o modo de vida.
* Não case tendo uma perspectiva errada do sexo (Gálatas 5.16-25). Alguns casam para desfrutar do sexo, mas casamento não é apenas sexo, muito mais está envolvido.
* Casamento é para sempre, ou seja, "até que a morte os separe" (Gênesis 2.24; Romanos 7.1-3; Mateus 19.6).

quarta-feira, 3 de junho de 2015

                                  As Dez Virgens


Nos lábios de Jesus o Reino de Deus foi-nos revelado por parábolas. Uma parábola é um estilo literário cuja especificidade depende de quem a ouve e como a entende. É como um provérbio dilatado que contém um ensinamento com o objectivo de despertar a atenção das coisas concernentes aos mistérios do Reino de Deus. Dir-se-ia que a parábola pode ser interpretada de acordo com a revelação que cada um tem de Deus. Convém dizer que nos estamos a referir às parábolas do Reino de Deus.
Querendo Deus, nesta série sobre parábolas, o Leitor poderá contribuir com a sua participação, nos comentários que entender fazer e assim enriquecer a todos.
A parábola das dez virgens, Mt 25:1-13, significa a totalidade da igreja, em que cinco foram consideradas prudentes e cinco imprudentes.
A narrativa diz que as dez virgens aguardavam o Noivo e que demorando este todas adormeceram. Quando o Noivo chegou todas despertaram a fim de participarem das bodas, Ap 19:7. As imprudentes não tinham consigo o azeite para resplandecerem e pediram às prudentes que lhes dessem uma porção ao que estas recusaram dizendo que não lhes viesse a faltar. Apercebendo-se de que não estavam preparadas para o evento correram a comprar e quando voltaram a porta tinha-se fechado.
No Sermão da Montanha, Jesus afirmou que Ele era a luz do mundo e que nós também eramos as luzes do mundo e que devíamos de brilhar perante os homens para que glorificassem a Deus, pelas nossas boas obras, Mt 5:14-16.
Todo aquele que crê em Cristo é justificado, na graça de Deus pela fé. A doutrina da justificação pela fé foi a bandeira da Reforma Protestante,no século XVI. A prática das boas obras como forma de obter a salvação desviou o foco da obra do Redentor e a ICR da época prestou um mau serviço ao Reino de Deus.
Temamos nós pois que considerando apenas a fé deixemos de praticar as boas obras como nos foi recomendado, no texto seguinte:
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e alguém de vós lhe disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos, e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo,que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma, Tg 2:14-17“.
Conclusão: Você e eu resplandecemos quando praticamos o mandamento de Jesus de amar a Deus e ao próximo.
É tempo de despertar de uma crença que não nos faz brilhar diante dos homens porque é com o nosso testemunho de fé em obras que eles glorificarão a Deus.


terça-feira, 28 de abril de 2015

O que é o sentimento de Cristo?
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. (Filipenses 2.5)



Introdução: 

Se devemos ter o sentimento de Cristo em nossas vidas, surge a pergunta: como podemos saber qual é este sentimento e como podemos ter este mesmo sentimento em nossas vidas?

O que é o sentimento de Cristo?


Como podemos definir esse sentimento de Cristo? Será que é uma teoria? Ou uma prática?
Geralmente teorias, não tem muito sentido, se não puderem ser externadas na prática, pois uma boa teoria é comprovada na prática. Concluímos que o sentimento de Cristo é uma prática por excelência.

1. O sentimento de Cristo é compaixão pelas pessoas. Sempre que Jesus se encontrava com pessoas ele via a necessidade dessas pessoas. A Bíblia nos diz que, quando Jesus via a situação em que uma pessoa se encontrava, ele tinha compaixão desta pessoa ou pessoas e fazia algo por essa pessoa. O verbo que descreve esse sentimento de Cristo diante da necessidade das pessoas é no grego splagchnizomai, (σπλαγχνον) que vem de splagchnon, que significa intestinos, vísceras, entranhas, ou coração. Estudar o significado desta palavra (splagchnon) em referencia a Jesus revela algo extraordinário a respeito da COMPAIXÃO do Salvador, do seu sentimento. Para Jesus, COMPAIXÃO É LITERALMENTE ALGO VISCERAL! 

2. Ele veio ao mundo e viu a situação da humanidade. Ele viu e agiu. Ele veio, viu e agiu com COMPAIXÃO dentro do tempo, assumiu o nosso lugar, vestiu o nosso corpo (a nossa carne), e carregou os nossos pecados em seu corpo que o levaram para a morte em uma cruz miserável no supremo ato de misericórdia, por cauda de quem Ele é! 

3. Porque Cristo é quem ele é (a misericórdia encarnada), ele faz o que faz (salva por misericórdia) e ele nos torna a sua própria imagem (pessoas misericordiosas) na medida em que ficamos na sua companhia.

4. Quando uma pessoa ou uma congregação rejeita a compaixão, o indivíduo ou esta congregação está rejeitando a Cristo. Parece radical demais, mas vejam o que Jesus afirma!. (MT 25.45)

A. O sentimento na prática

O verbo splagchnizomai, (ter compaixão), é usado 11 vezes nos evangelhos, 9 vezes o verbo aparece como uma ação atribuída a Jesus e duas vezes o verbo é usado como uma ação atribuída a personagens em parábolas contadas por Jesus. Sempre que este verbo aparece como uma convicção, ou sentimento de Jesus (ou em personagens nas suas parábolas) há algo a mais que acontece, há uma ação subsequente, ou consequente: HÁ UMA AÇÃO DE MISERICÓRDIA.
A compaixão gera uma ação. O sentimento de Cristo faz acontecer algo. Para Jesus SPLAGCHNIZOMAI é compaixão dando luz a uma ação.

B. Os exemplo na vida de Jesus

1. Mateus 9.36 – 38 (Jesus ia por toda parte fazendo o bem) Compaixão: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas (splagchnizomai), porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não tem pastor (v. 36) 

Ação: “E então se dirigiu a seus discípulos: A Seara na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para sua seara. v37,38) – Oração é uma ação onde peço a ajuda de Deus para a ação que vou realizar.

2. Mateus 14:13-21 (Jesus alimenta 5.000)

Compaixão: "Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se [splagchnizomai] dela" (v.14).

terça-feira, 7 de abril de 2015

 Ele Ressuscitou…




Este é o dia em que os cristãos dos quatro cantos da terra celebram a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. É um dia especial. É dia de vitória. É dia de alegria. É dia de poder. Os céus, a terra e o mundo inteiro se rejubilam, porque Cristo ressuscitou.

É dia da chegada da verdadeira luz. É quando toda a criação celebra o poder de Cristo sobre as trevas do mal. É quando todos nós podemos nos gloriar do esplendor da ressurreição. A sua importância para nós está ligada aos seguintes fatores:

1. A ressurreição e a nossa fé

Neste dia, temos a oportunidade de reconhecer as bênçãos oriundas de Deus para nossa vida cristã. Isto porque a ressurreição é um fato que perdura por toda a eternidade. Ela dá total suporte à nossa fé. Como declara, pois, o apóstolo Paulo, “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (l Co 15.17).

2. A ressurreição nos leva a pensar no próximo
Através da ressurreição, podemos chegar para quem não nos relacionamos bem e abraçar tal pessoa, da mesma forma como fazemos para com aqueles que consideramos nossos amigos. Esse é um dos frutos daqueles que crêem que Cristo ressuscitou. Ele tira as diferenças existentes entre os homens, submetendo todos ao seu poder e domínio. 

3. Ressurreição é também tempo de perdão
Nela aprendemos a perdoar àqueles que nos odeiam. Não é essa é a principal condição deixada por Jesus a nós? Ele diz: “se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas” (Mt 6.15). Perdoar traz libertação do pecado. Jesus ensina: “Àqueles a quem perdoardes os pecados são-lhes perdoados; e àqueles a quem os retiverdes são-lhes retidos” (Jo 20.23). Precisamos pedir ao Cristo ressurreto que nos liberte do rancor, do ódio, da falta de perdão. Se não, como observa R. Pritchard, “até que essas cadeias sejam quebradas por um ato decisivo de perdão, [continuaremos] sendo escravo[s] do pecado” (O Poder terapêutico do perdão. São Paulo: Mundo Cristão, 2006, p. 115). Com a ressurreição somos livres para perdoar. 

4. A ressurreição traz vida nova
Cristo, através de sua ressurreição, esmagou a morte, garantindo vida àqueles que estavam mortos em seus pecados. O poder de sua ressurreição foi tal, que “os sepulcros se abriram e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados” (Mt 27.52). Ressurreição é tempo de reconhecer que a presença de Cristo traz vida para todo e qualquer ser humano. Basta que creiamos nele.

5. A ressurreição confirma a presença de Jesus em nosso meio
Essa era a dificuldade estampada no rosto daqueles discípulos do caminho de Emaús. Eles conversavam sobre o que acontecera com Jesus, mas ainda não haviam percebido que Ele vencera a morte. Só depois de notarem que era Ele mesmo que aparecera junto deles, disseram: “Fica conosco; porque é tarde, e já declinou o dia”. E, para a alegria deles, Jesus aceitou aquele convite (ver Lc 24.29). Que bom saber que Jesus está conosco hoje! Esta é a promessa do Cristo ressuscitado: “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20b). Creiamos nele!

sábado, 14 de março de 2015

Mensagens de Esperança


Não me chame de ovelha!

Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas” (Jo 10.14-15). Isso significa, obviamente, que nós somos como ovelhas: somos criaturas fracas e temos inimigos poderosos contra os quais não temos como nos defender. Mas as pessoas estão dispostas a admitir isso, que necessitam que Jesus seja seu pastor? Hoje Jesus estende a mão para você. Ouça a sua voz. Ele protegerá você de todos os inimigos e, em segurança, levará você para casa, no paraíso. Ele promete que nada poderá arrancar você das mãos dele.

Oração: Senhor Jesus, obrigado por oferecer-se para me segurar firme e seguro em tuas mãos. Não permitas que eu me afaste em descrença. Amém.

Leia em sua Bíblia João 10.11-39


Eu sou cego?

Um cego de nascença tinha sido curado. Mesmo assim os fariseus não creem em Jesus. “Então Jesus afirmou: — Eu vim a este mundo para julgar as pessoas, a fim de que os cegos vejam e que fiquem cegos os que veem” (Jo 9.39). Alguns fariseus o ouviram, e perguntam se eles estavam cegos. Jesus disse: “Se vocês fossem cegos, não teriam culpa! Mas, como dizem que podem ver, então continuam tendo culpa”. Aqueles líderes judeus constantemente haviam visto provas contundentes de que Jesus é o Salvador prometido, Filho de Deus. E mesmo assim, se recusaram a crer. Quantas evidências nós temos visto? Quantas leituras bíblicas já ouvimos nas igrejas? Nós cremos? A luz de Jesus continua brilhando e oferecendo a você uma nova visão, eterna.

Oração: Senhor, tu conheces a escuridão dentro de nós. Livra-me da minha cegueira e ajuda-me a ver Jesus claramente através dos olhos da fé. Amém.

Leia em sua Bíblia João 9.24-41

Testemunhas relutantes

Os pais do cego de nascença, interrogados sobre quem curara seu filho, respondem: “Não sabemos!” “Os pais disseram isso porque estavam com medo, pois os líderes judeus tinham combinado expulsar da sinagoga quem afirmasse que Jesus era o Messias” (Jo 9.22). Quantas vezes somos guiados pelo medo? Medo de sermos julgados, ridicularizados, medo da rejeição de nossos amigos? Como enfrentar estes medos? Pelo poder do Espírito Santo nos fortalecendo contra estas pressões. A oposição que enfrentamos é tão real como aquela que aqueles pais enfrentaram. Jesus continuaria a enfrentar aquela oposição e ódio, o tempo todo, até a cruz e o túmulo vazio. Ele sofreu e morreu nas mãos de seus inimigos e ressuscitou em vitória para que vivamos com ele eternamente.

Oração: Senhor Jesus, dá-me coragem e força para permanecer firme diante de seus inimigos e, corajosamente, declarar minha fé em um mundo hostil. Amém.

Leia em sua Bíblia João 9.13, 18-23


Divididos

Jesus cura um cego de nascença. “Alguns fariseus disseram: — O homem que fez isso não é de Deus porque não respeita a lei do sábado. E outros perguntaram: — Como pode um pecador fazer milagres tão grandes? E por causa disso houve divisão entre eles” (Jo 9.16). Ainda hoje, Jesus continua dividindo as pessoas. Algumas ouvem suas palavras e são guiadas pelo Espírito Santo à fé de que ele é Filho de Deus. Outras, cegas pela tradição, ignoram a verdade evidente e se opõem aos seus ensinamentos e às exigências que acham que ele faz. Duvidam que ele seja relevante e preferem viver da sua própria maneira. Deus nos deu seu Espírito Santo para que reconheçamos Jesus como Filho de Deus, único Salvador e Senhor, e para segui-lo, sejam quais forem as circunstâncias.

Oração: Espírito de Deus, fortalece minha fé em Jesus Cristo, meu Senhor, e dá-me firme confiança quando outros estiverem divididos sobre ele. Em nome de Jesus. Amém.

Leia em sua Bíblia João 9.1-16


De quem somos filhos?

“Então eles pegaram pedras para atirar em Jesus, mas ele se escondeu e saiu do pátio do Templo” (Jo 8.59). Jesus não morrerá nas mãos de uma multidão irada, sob uma pilha de pedras. Ele será arrastado para fora da cidade pelos soldados romanos e pregado em uma cruz. Mesmo hoje as palavras de Jesus muitas vezes provocam reações violentas. Se nós estamos andando na escuridão, nem sempre gostamos de ouvir a verdade. E muitas vezes andamos na escuridão... Mas Cristo promete nos lavar de nossos pecados e nos restaurar em fé, nos fazendo filhos de Deus. Ele nos guardará e protegerá, e por fim, nos levará para o nosso lar eterno, onde andaremos para sempre em sua luz.

Oração: Senhor, dá coragem ao teu povo fiel, que leva a tua luz para o nosso mundo escuro. Guia-me e protege-me, capacitando-me a dividir minha fé e a evitar a escuridão. Em nome de Jesus. Amém.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Transmitindo a Notícia




Leia em sua Bíblia Lucas 24.36-49

“Os que ainda não nasceram ouvirão falar do que ele fez: ‘Deus salvou o seu povo!’” (Sl 22.31)
Quando Jesus ressuscitou dos mortos, ele apareceu ao Doze e a muitos outros discípulos. Lucas nos conta, que “depois da sua morte, Jesus apareceu a eles de muitas maneiras, durante quarenta dias, provando, sem deixar dúvida nenhuma, que estava vivo. Os apóstolos viram Jesus, e ele conversava com eles a respeito do Reino de Deus” (At 1.3). Estes apóstolos compartilharam audaciosamente as coisas que tinham ouvido e visto, e a igreja cresceu enormemente sob o poder e bênção do Espírito Santo.
Os apóstolos, sob a inspiração e orientação do Espírito, registraram as palavras e ações de Jesus em quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e em várias cartas e escritos do Novo Testamento. Através dessas palavras eles continuaram falando de tudo o que Jesus Cristo realizou por nós. Eles queriam ter certeza de que as futuras gerações conhecessem a verdade sobre a grande missão de salvação de Jesus.
Você e eu estamos entre as pessoas que ainda não haviam nascido quando estes grandes eventos aconteceram por nós. Mas, mesmo assim, a Palavra de Deus veio até nós, proclamando a justiça de Deus, e assegurando-nos que o nosso Senhor Jesus Cristo fez tudo o que era necessário para a nossa salvação. Consolados, fortalecidos e em paz com Deus através desta boa notícia, não podemos deixar de ir e proclamar o plano de Deus a toda a terra.
A menos que Jesus volte antes, você e eu, um dia, também deitaremos no pó da morte, esperando a ressurreição dos mortos conquistada por Jesus Cristo, nosso Senhor. Que Deus aja em nós para irmos pelo mundo e, com fidelidade, compartilharmos o Evangelho. Façamos isso para que as futuras gerações, ainda não nascidas, possam colocar sua confiança em Jesus Cristo e passem adiante a salvação em Jesus, até o dia em que o nosso Senhor, o Cristo, retornar com todos os seus anjos.
Oração: Senhor Jesus Cristo, a ti pertencem todo o louvor e glória. Continua a abençoar e guiar a nós, teu povo, para que propaguemos a tua história às pessoas que ainda não nasceram. Amém.