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sábado, 19 de abril de 2014





Aquela era a última ceia de Páscoa que Jesus celebraria com Seus discípulos antes da crucificação. Enquanto comiam, Jesus tomou um cálice, agradeceu e disse: “isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). É incerto quanto os discípulos entenderam desse pronunciamento profético. Porém, seu significado se esclareceria pouco depois, ao testemunharem a morte sacrificial de Jesus na cruz e lembrarem as palavras que Ele dissera ao erguer o cálice. Foi através de Sua morte e do Seu sangue derramado que Jesus estabeleceu uma Nova Aliança que mudaria o rumo da história da humanidade, tanto para os judeus quanto para os gentios.

Um Superior Sacrifício pelo Pecado

Dia após dia, um sacerdote levita entrava no templo e oferecia sacrifícios de animais para a remissão de pecados, conforme determinava a Lei de Moisés. O sistema sacrificial da Lei era apenas uma sombra do que Jesus iria realizar no futuro, através de Sua morte na cruz. O Livro de Hebreus ilustra de duas maneiras a ineficácia dos sacrifícios levíticos para remover o pecado. Em primeiro lugar, se o sacrifício pelo pecado aperfeiçoasse quem o oferecia em adoração, não haveria necessidade de repeti-lo (Hb 10.2). Em segundo lugar, se os israelitas tivessem sido verdadeiramente purificados do pecado através de sacrifícios de animais, “não mais teriam consciência [senso] de pecados” (Hb 10.2). Mas o fato é que nenhum de seus sacrifícios podia torná-los perfeitos ou livrá-los da consciência do pecado (Hb 9.9). Por quê? “Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb 10.4). O sangue de animais não tinha o poder de efetuar a redenção; a imolação ritual não podia purificar a carne, isto é, realizar a purificação cerimonial (Hb 9.13).
O sangue de animais não tinha o poder de efetuar a redenção; a imolação ritual não podia purificar a carne, isto é, realizar a purificação cerimonial (Hb 9.13).
Através de um nítido contraste, o Livro de Hebreus explica como Deus providenciou um sacrifício melhor para a redenção do homem. Deus Pai enviou Seu Filho Jesus para ser o sacrifício pelo pecado. Jesus tomou parte na obra da redenção e tornou-se o sacrifício da expiação, com profundo e total envolvimento, e não em resignação passiva. Obedecendo à vontade do Pai, Cristo entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hb 10.5-10). A conclusão é óbvia: Deus revogou o primeiro sacrifício, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo sacrifício, que dependia da morte de Cristo.

Qual a diferença entre o sacerdócio de Cristo e o sacerdócio dos levitas?

Na Antiga Aliança, centenas de sacerdotes levitas ofereciam, continuamente, sacrifícios inefetivos que “nunca jamais podem remover [apagar completamente] pecados” (Hb 10.11);mas o sacrifício de Cristo removeu os pecados, de uma vez por todas. Os sacerdotes araônicos ofereciam sacrifícios pelo pecado, dia após dia; Cristo sacrificou-se uma só vez. Os sacerdotes araônicos sacrificavam animais; Cristo ofereceu a si mesmo. Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o sacrifício de Cristo removeu o pecado. Os sacrifícios dos levitas cessaram; o sacrifício de Cristo tem eficácia eterna. Assim, Cristo está agora assentado “à destra de Deus” (Hb 10.12; cf. Hb 1.3; 8.1; 12.2), o que demonstra que Ele completou Sua obra, obedientemente, e foi exaltado a uma posição de poder e honra.
Cristo, o holocausto supremo e perpétuo, é o único sacrifício pelo pecado que existe atualmente. Os que rejeitam o sacrifício de Cristo têm sobre sua cabeça três acusações: (1) Eles desprezam a Cristo, calcando-O sob seus pés; (2) consideram o sangue de Cristo como profano (comum) e sem valor; e (3) insultam o Espírito Santo, que procurou atraí-los para Cristo (Hb 10.29). Os que rejeitam Seu holocausto redentor são considerados adversários. Na aliança mosaica, os adversários eram réus de juízo e morriam sem misericórdia. Conseqüentemente, as pessoas que rejeitam a Cristo aguardam o horrível juízo de Deus (Hb 10.30-31).
Por meio de Sua morte, Jesus inaugurou um “novo e vivo [vivificante] caminho” (Hb 10.20)para que a humanidade possa chegar à presença de Deus com “intrepidez [confiança]” (Hb 10.19). Portanto, o que  possibilita a existência de uma Nova Aliança é o sacerdócio e o sacrifício superiores de Cristo.
Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o sacrifício de Cristo
removeu o pecado.

Uma Aliança Superior Para os Santos

O Livro de Hebreus revela que Cristo é o “Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hb 8.6). Ela é mais excelente porque as promessas do pacto mosaico eram condicionais, terrenas, carnais e temporárias, enquanto as promessas do Novo Testamento são incondicionais, espirituais e eternas.




Um Sacrifício Perfeito, Uma Aliança Superior - Hebreu 8-10


quinta-feira, 3 de abril de 2014

                              Tema: O SENHOR NOS GUARDA
                                    

“Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1-2).
Por que há tanta gente olhando para baixo? Por que há tanta gente inquieta, assustada, nervosa e apavorada?
As respostas são várias, mas a verdade é uma: o homem como criatura inverteu os valores estabelecidos por seu criador e agora sofre as consequências.
Que vemos ao redor? Casas e vidas em ruínas. Porque os homens insistem em procurar soluções próprias e humanas para uma realidade que só Deus, o Criador, pode mudar e resolver. É a triste realidade do pecado que leva o homem à morte.
O salmista conhecia muito bem essa realidade pecaminosa e, por isso, em meio aos sofrimentos, angustias e dificuldades, lança a seguinte pergunta: “De onde me virá o socorro?”, Ao mesmo tempo em que ele faz a pergunta também traz a resposta: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”.
Deus nos conclama a elevarmos os nossos olhos para o alto, para os montes. Não somente para montes e montanhas, mas por além deles. Montes são uma figura. Apontam para o alto, longe do pó, da miséria, a vaidade humana. Os montes simbolizam o eterno, o imutável, que não cede, que não desonra, e que por isso oferece segurança e proteção.
O Senhor Deus nos promete proteção! No Salmo percebemos que Deus não adormece, não dorme, o que isso significa para nós? Significa que Deus não nos deixará sozinhos nesse mundo, não nos abandonará na luta contra o inimigo, Satanás. Satanás não quer que você viva para Deus, por esse motivo, ele vai jogar contra você muitas tentações com o objetivo de fazer-te tropeçar e fraquejar em sua caminha rumo à vida eterna. Porém, quando estivermos em Deus os objetivos do maligno não nos farão fraquejar na fé.
E Deus nunca desiste de lhe proteger. Nunca cansa ou fica entediado. Ao contrário dos seres humanos, ele não precisa descansar para renovar a sua mente e o seu corpo. Se um guarda de Banco ou um Policial precisar de férias, de folga e descanso, Deus não precisa, pois ele é o TODO-PODEROSO. Isso significa que você pode chamá-lo sempre que você sente o ataque do maligno ou em todos os momentos de nossa vida. Se Satanás lhe cutucar a noite, ao meio dia ou de madrugada, se ele põe sobre você tentações em qualquer horário do dia, você pode chamar a Deus que ele vêm correndo lhe ajudar.
Aqui em nosso Salmo também vemos que a 1ª preocupação de Deus está em nossa alma, pois ele quer salvar nossa alma, a partir disso e pela fé em Cristo Jesus, Deus também estará saciando nossas necessidades físicas. Nós, em muitos momentos, nos preocupamos somente com nossas necessidades físicas e deixamos as nossas necessidades espirituais para o amanhã. Tomemos um cuidado especial com essa maneira de viver, pois talvez nossa morte pode chegar antes do amanhã. Dessa forma, vamos preparar o nosso coração para a vida eterna, não deixando para o amanhã o que temos a oportunidade de estarmos fazendo hoje. Estar e viver para Deus sempre deve ser no hoje, entenda e viva assim - querido irmão.
Montes lembram os grandes feitos de Deus em relação ao seu povo: no monte Sinai, a primeira aliança com os Dez mandamentos e no monte do Gólgota, a segunda aliança, do amor, da graça, da misericórdia e do perdão em Cristo Jesus.
Este Senhor, que fez os céus e a terra e tudo o que neles há, não deseja ver você quieto, nervoso, apavorado e olhando para baixo. E muito menos olhando apenas para si mesmo em busca de meias soluções.
Não importa que você seja e em que situação se encontre. O convite para a graça, o perdão e a salvação está em Jesus Cristo. O importante e o decisivo é que o socorro vem do Senhor. Do Senhor Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Do Senhor Deus do céu e da terra. Esse Senhor quer Salvar a sua alma, que lhe guardar das tentações, que lhe dar a vida eterna com ELE no céu. Creia nisso e você terá as bênçãos que ELE assim promete. Em nome de Cristo Jesus. Amém.

Pastor da Igreja LUTERANA, na Paróquia "Cristo Redentor" de Peabiru/Pr.