Mistério, a Grande Babilônia
Buscai o entendimento
pois Deus tem procurado abrir nossos olhos por intermédio da bíblia se nos
humilharmos diante do criador ele fiel e bondoso para nos dar sabedoria e bem
como esta escrito no livro de Tiago 5.1 Se
algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.buscai saber quem é a grande babilônia dos
dias de hoje porque breve Jesus vem e quando vier será tarde de mais para
os seguidores da babilônia
Apocalipse 17 é para muitos um enigma; mas deixa de sê-lo, feitas as
combinações indicadas.
Com dramática
intuição o profeta pinta com palavras o seu quadro. Uma mulher está sentada
sobre uma besta
escarlate. “Em sua cabeça estava um nome com significado secreto”. Ela
estava vestida de
púrpura real e de um escandaloso escarlate; seu título: “Mistério, a grande
Babilônia, a mãe das
prostituições e abominações da Terra.”
Esta linguagem é
impressiva; contudo podemos formular a pergunta: Quem é esta mulher
chamada “Mistério, a
grande Babilônia?” Não pode haver dúvida quanto a sua identidade.
Mulher em profecia
representa Igreja. A mulher do capítulo 12 é um belo símbolo da Igreja
verdadeira de Jesus,
mas esta mulher do capítulo 17, de caráter corrupto e natureza
enganadora, contrasta
em todo sentido com aquela. Deus compara o Seu povo a uma mulher
“formosa e delicada”,
ou “uma mulher dedicada ao lar”,Jer. 6:2. Mas esta não é uma mulher
caseira. Ao
contrário, ela corteja reis em vive em relação ilícita com o mundo. Não está
vestida
de “linho fino” que é
a “justiça dos santos” (Apoc. 19: 8), mas está prodigamente ataviada em
púrpura e escarlate,
e adornada com ouro e joias de alto preço. João viu que ela estava também
embriagada com o
sangue dos mártires de Jesus.
Ele contemplava esta
igreja apóstata subsequente aos séculos de perseguição. Ela sustentava
em sua mão um cálice
de ouro cheio de “abominações”. Na Escritura as palavras “abominação”,
“mentira”, “imagem de
escultura” e “falsos deuses” são usados como sinônimo. Veja I Reis 11:7,
2, 3; Isa. 44:15, 19,
20. Este não é o cálice da salvação pelo qual Davi no passado orava (Sal.
116:13), mas está
cheio de falsos deuses e abominações mentirosas, como a contrafação
doutrinária do
sacerdócio – um falso sacerdócio que se arroga o poder de perdoar pecados...
A besta que a mulher
cavalgava, como as outras bestas da profecia, representa o poder político
ou civil. Sustentada
pelo poder do Estado, esta mulher, símbolo da igreja apóstata, é vista
conduzindo e
controlando as nações. Ela o faz para os seus próprios fins.
Ela tem escrito o
nome “Mistério, a grande Babilônia”. Quando os cultos misteriosos da antiga
Babilônia entraram na
igreja, foram postos os fundamentos para o mistério da iniquidade. Os
mistérios tomaram a
forma de religião apenas pouco tempo depois do dilúvio, tendo sido uma
definida tentativa de
destruir o conhecimento do verdadeiro Deus na mente dos homens.
Ninrode, “poderoso
caçador diante da face do Senhor” (Gên. 10:9), fundou o reino de
Babilônia, e a lenda
diz que depois de sua morte, a rainha, depravada e licenciosa, ávida por
manter sua influência
sobre o povo, instituiu certos ritos em que era adorada com Rhea, a
grande “mãe” dos
deuses. Esta rainha caldéia é um apropriado protótipo desta mulher do
Apocalipse, em cuja
testa está escrito o nome “Mistério, a grande Babilônia, a mãe das
prostituições e
abominações da Terra”. Quando João a viu, ela estava embriagada. Mas sua
devassidão estava no
fim; ela estava aguardando julgamento. João se admirou do que via, e
não era sem motivo. O
anjo, desdobrando ante ele o mistério de tudo, disse: “A mulher que
viste é a grande
cidade, que reina sobre os reis da Terra”. Apoc. 17:18.
Nove vezes no
Apocalipse encontramos a expressão “grande cidade”, como aplicada a este
sistema apóstata. A
mulher representa o poder eclesiástico; a besta o poder político. Neste
símbolo encontramos
completa união da igreja e do Estado, e todos cujos nomes “não estão
escritos no livro da
vida” ficam admirados ao testemunhar o surgimento e influência deste tremendo
poder político-religioso descrito com “a besta que era, e que já não é, e há de
vir”Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes ou seja esta cidade tem sete colinas a unica cidade que conhecemos de sete colinas é roma ,
sobre os quais a mulher está assentada e esta igreja esta la .Dentro deste contesto mencionamos o que e unanime entre os teólogos.
E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é
vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
E a besta que era e já não é, é ela também o
oitavo, e é dos sete, e vai à perdição
Apocalipse 17:9-11
Verso
8.
A fim de que o Seu
povo esteja preparado para esta tremenda crise, Deus está enviando Sua
última mensagem de
misericórdia. Todo o mundo será iluminado com a glória desta mensagem
(verso 1) que declara
Babilônia, ou a igreja caída, como havendo-se tornado “morada de
demônios, e coito de
todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e aborrecível”
(verso 2). A pomba é
o emblema do Espírito Santo, mas os emblemas de Babilônia são aves
imundas e
aborrecíveis, abutres que se alimentam no monturo. Por suas feitiçarias ela
enganou
as nações (verso 23),
e agora estas, embriagada com o seu vinho, estão vivendo em aliança
espúria com ela,
enquanto os mercadores estão enriquecendo com o seu comércio. Babilônia
não é uma igreja. Em
Apoc. 17:5 ela é chamada “mãe das meretrizes”; tem filhas – as outras
igrejas – e estas
participam da mesma natureza não santificada e são achadas bebendo o vinho
de Babilônia e
ensinando suas doutrinas que não estão em harmonia com a Bíblia.
“Sai dela, povo meu”.
Apoc. 18:4. Este é o chamado de Deus hoje. Apesar das trevas
espirituais e
afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilônia, a
grande
massa dos verdadeiros
seguidores de Jesus, encontra-se ainda em sua comunhão. Muitos
deles há que nunca
souberam das verdades especiais para este tempo. Não poucos se acham
descontentes com sua
atual condição e anelam mais clara luz,em vão olham para a imagem de
Jesus nas igrejas a
que estão ligados. Afastando-se estas corporações mais e mais da verdade,
e aliando-se mais
intimamente com o mundo, a diferença entre as duas classes aumentará,
resultando, por fim,
em separação. Tempo virá em que os que amam a Deus acima de tudo, não
mais poderão
permanecer unidos aos que são „mais amigos dos deleites do que amigos de
Deus, tendo aparência
de piedade, mas negando a eficácia dela’.
O capítulo 18 de
Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice
mensagem do capítulo
14, versos 6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita
pelo segundo anjo, e
o povo de Deus [das denominações apóstatas], ainda em Babilônia, será
chamado a separar-se
de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo,
e cumprirá a sua
obra. Quando os que „não creram a verdade, antes tiveram prazer na
iniquidade’, forem
abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a
luz da verdade
brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para recebê-la, e
os filhos do Senhor
que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: „Sai dela, povo
Meu’. Apoc. 18:4.
Os juízos de Deus
estão prestes a cair na forma das 7 últimas pragas, e todos os que se
recusarem a
separar-se de Babilônia e de seus pecados serão destruídos com ela. “Fugi do
meio de Babilônia”,
foi a mensagem de Deus a Israel quando a antiga Babilônia estava para
cair,Jer. 51:6. Essas
pragas vem “num dia”,Apoc. 18:8. Pode trata-se aqui de um dia profético,
ou um ano literal, ou
mesmo porque a destruição vem rápido.
Quando os que puseram
sua confiança neste grande poder mundial testemunharem o completo
colapso de toda esta
confederação política, econômica, financeira e educacional, exclamarão
perplexos: “Ai! ai
daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o
seu juízo”! – verso
10. Quatro vezes encontramos a expressão “uma hora”. É somente por “uma
hora” que as
potências do mundo reinarão com ela (Apoc. 17:12) em “uma hora” vem os seus
juízos (Apoc. 18:10);
suas riquezas se tornam em nada em “uma hora” (verso 17); e em “uma
hora” é posta em
desolação (verso 19). Isso significa que sua destruição vem repentinamente!Como
os edificadores da antiga Babel, cujos esforços para construir uma torre cujo
topo
alcançaria os céus
foram frustrados, sendo eles espalhados pela mão divina, assim esta
moderna estrutura
babilônica, cujos pecados “se acumularam até os céus” (veso5), também
entrará em colapso.
Os mercadores que enriqueceram com a abundância nela existente
acabarão por
voltar-se contra ela e destruí-la. Apoc. 17:6. Mercadores do mar e negociantes
de
preciosidades,
“agricultores e industriais”, “escultores e artesãos”, todos lamentarão a sua
ruína.
Apoc. 18: 9-17.
Havendo posto nela sua confiança, veem suas esperanças dissipar-se ao
testemunharem sua
destruição.
Seis vezes lemos que
ela não será mais – versos 21-23. Sua música, sua indústria, suas
finanças, seu
comércio, não serão mais. Sua destruição será completa, e Deus a responsabiliza
pelo sangue “de todos
os que foram mortos sobre a Terra” (verso 24) – um tremendo quadro
das cenas finais que
se verão quando da vinda do reino de glória! No momento em que toda a
confederação do mal
declara guerra a Deus e Seu povo, a promessa é que “o Cordeiro os
vencerá… e os que com
Ele estão, chamados por Sua graça. Ele nos elegeu para sermos
povo santo; compete-nos
a nós sermos fiéis. “Bem está, servo bom e fiel”, Mat. 25:21.
O grande sistema do
mal e do engano está vencido. A grande e orgulhosa Babilônia está agora
em desolação, e os
santos estão prestes a receber sua final recompensa. Do trono ali presente
ecoa uma ordem
festiva, convocando os servos de Deus e a todos os que O temem, tanto
grandes como
pequenos, fazerem ouvir suas vozes em louvor. Esse coro é como o som “de
muitas águas” e como
“a voz de grandes trovões”. Eles clamam, em triunfo: “Aleluia, pois já
o Senhor Deus
Todo-poderoso reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-Lhe
glória; porque vindas
são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou.” Apoc.
19:6, 7.